Foto de familiares de membros do coro. No Instagram. |
Do dia 11 ao dia 17 de Abril estive em Nova York com o coro do meu colégio para participar no Festival at Carnegie Hall. Entre americanos e brasileiros formámos um coro de 270 pessoas, dos 7 aos 17 anos (eu, a única aparentemente), que se apresentou dia 14, domingo, na grande sala que é o Carnegie Hall, e onde tive o privilégio de fazer um solo!
Mas vamos por ordem. Chegámos numa quinta-feira e começámos por visitar a Grand Central Station (a do filme Madagáscar e tantos outros) e conhecer a cidade num daqueles autocarros turísticos com 2º andar descoberto, o que nos permitiu ter uma primeira visão bastante abrangente da cidade.
Na sexta-feira tivemos o primeiro ensaio à tarde. Tanta gente! O maestro era hilariante, mas falava tudo em inglês, o que mais para a frente criou um pequeno problema para os mais pequenos integrantes do lado brasileiro - mas tudo se resolveu. Nessa noite fomos todos em grupo ver The Lion King, na Broadway. Que espetáculo! Fantástico! Os cenários e o guarda-roupa são impressionantes, e as músicas, nossas velhas conhecidas, nunca cansam. Também foi um momento de confraternização entre o nosso grupo que adorei, especialmente a caminhada do hotel ao teatro, de mão dada com três meninas pequenas e outras colegas por perto, a cantar músicas como "Empire State of Mind" e "Rolling in the Deep" pelas ruas de Nova York, Times Square inclusive.
No sábado estivemos o dia inteiro em ensaios, e foi há tarde que aconteceram as audições para os solos. Fiz logo a primeira, para o solo da música Tatkovina, e acabei por ser seleccionada, eu e uma corista americana, cada uma com o mesmo solo em momentos diferentes. Ao fim da tarde fui dar uma volta pelas redondezas com os meus pais, e mais tarde jantámos num restaurante fantástico perto do teatro Minskoff, Carmine's, em grupo.
No Domingo foi o GRANDE DIA - apresentação no Carnegie Hall. Tivemos a manhã livre de ensaios, então fomos para uma já programada visita ao Empire State Building. Subimos até ao 86º andar, donde se tem um vista incrível da cidade. Digna de postal.
Este também foi um momento fantástico de ligação com alguns membros do coro, com quem tirei algumas fotos no topo. Dali fomos andando até ao Rockefeller Center, e visitámos St. Patrick's Church (que estava em obras, mas mesmo assim, bastante bonita).
Fomos almoçar, a minha família e a da minha colega de quarto, a um restaurante luso-brasileiro (muito bom!), e seguimos para o hotel, onde teríamos o ensaio final. Que nervos naquele ensaio! Mais tarde dirigimos-nos para o Carnegie Hall, e foi tudo tão rápido entre entrar, fazer o ensaio de colocação no palco, sentarem-nos na plateia e entrar o público... O mais engraçado nesse período foi a oportunidade de falar com as coristas americanas: durante o ensaio elas tinham descoberto que eu tinha 17 anos, mas com a minha baixa estatura não acreditavam. Além disso, tinham reparado que eu entendia tudo em Inglês e traduzia para os meus colegas, e ficaram curiosas. Portanto, acabei a explicar porque sabia inglês (aulas, escola de línguas e também Youtube, ultimamente) e a esclarecer quem vinha perguntar sobre a minha idade. Meio cómico, o momento. Fotos de grupo, momento de espera durante a primeira atuação de um coral da Califórnia, e lá fomos nós. Subimos o palco do Carnegie Hall e cantámos. Sete músicas, em inglês, macedónio e latim. O meu solo correu bem - consegui me aguentar.
Lembro-me de esquecer todos os nervos. Quando cantei, era eu e a música. Recordo-me precisamente de visualizar a partitura na cabeça, pensar na letra e lutar para ganhar a ansiedade com a voz. E foi mágico. Um momento maravilhoso, verdadeiramente. Para além disso, cantar em coro, como tocar em orquestra, dá-me um arrepio na espinha quando chegamos "àquela" música mais poderosa, que mais me comove ou que ache mais bonita. Acho que desta vez foi "Why We Sing?", uma canção que fala do porquê de cantar, que nos junta e nos melhora.
Após o concerto, todos para o Hard Rock Café jantar e celebrar a espectacular performance do coral! Foi muito engraçado, se bem que no fim estávamos todos mortos de sono - começámos a jantar era quase meia-noite.
Os dias seguintes foram dedicadas a conhecer a cidade.
Na segunda-feira visitei a Julliard School, o Museu Nacional de História Natural (o do filme "À noite, no museu") e passeei pelo Central Park.
Fomos almoçar, a minha família e a da minha colega de quarto, a um restaurante luso-brasileiro (muito bom!), e seguimos para o hotel, onde teríamos o ensaio final. Que nervos naquele ensaio! Mais tarde dirigimos-nos para o Carnegie Hall, e foi tudo tão rápido entre entrar, fazer o ensaio de colocação no palco, sentarem-nos na plateia e entrar o público... O mais engraçado nesse período foi a oportunidade de falar com as coristas americanas: durante o ensaio elas tinham descoberto que eu tinha 17 anos, mas com a minha baixa estatura não acreditavam. Além disso, tinham reparado que eu entendia tudo em Inglês e traduzia para os meus colegas, e ficaram curiosas. Portanto, acabei a explicar porque sabia inglês (aulas, escola de línguas e também Youtube, ultimamente) e a esclarecer quem vinha perguntar sobre a minha idade. Meio cómico, o momento. Fotos de grupo, momento de espera durante a primeira atuação de um coral da Califórnia, e lá fomos nós. Subimos o palco do Carnegie Hall e cantámos. Sete músicas, em inglês, macedónio e latim. O meu solo correu bem - consegui me aguentar.
Lembro-me de esquecer todos os nervos. Quando cantei, era eu e a música. Recordo-me precisamente de visualizar a partitura na cabeça, pensar na letra e lutar para ganhar a ansiedade com a voz. E foi mágico. Um momento maravilhoso, verdadeiramente. Para além disso, cantar em coro, como tocar em orquestra, dá-me um arrepio na espinha quando chegamos "àquela" música mais poderosa, que mais me comove ou que ache mais bonita. Acho que desta vez foi "Why We Sing?", uma canção que fala do porquê de cantar, que nos junta e nos melhora.
Após o concerto, todos para o Hard Rock Café jantar e celebrar a espectacular performance do coral! Foi muito engraçado, se bem que no fim estávamos todos mortos de sono - começámos a jantar era quase meia-noite.
Os dias seguintes foram dedicadas a conhecer a cidade.
Na segunda-feira visitei a Julliard School, o Museu Nacional de História Natural (o do filme "À noite, no museu") e passeei pelo Central Park.
Estas fotos servem para atestar que o Central Park é dos lugares mais fotogénicos que já encontrei.
Na terça-feira fomos em grupo para um passeio de barco no Staten Island Ferry, podendo assim observar a Estátua da Liberdade mais de perto e ver o perfil da cidade do rio. Ao sair do barco passeámos pelo Downtown, zona financeira da cidade. Vimos o Charging Bull de Wall Street, a Bolsa de Valores de Nova Iorque e a Trinity Church, e continuámos a andar até chegarmos ao Ground Zero, antiga localização das Torres Gémeas, e onde hoje se encontra o 9/11 Memorial e está em construção o One World Trade Center (o maior prédio em construção na segunda foto da vista panorâmica do Empire State Building), que será o maior edifício dos EUA quando concluído, e um dos maiores do mundo. Há tarde fomos até ao MET (Metropolitan Museum of Art). Daí ao hotel seguimos pela 5ª Avenida, rua que começa por fazer fronteira com o Central Park e depois passa a ser a rua das lojas por excelência, onde se encontram as mais prestigiadas marcas.
Na terça-feira fomos em grupo para um passeio de barco no Staten Island Ferry, podendo assim observar a Estátua da Liberdade mais de perto e ver o perfil da cidade do rio. Ao sair do barco passeámos pelo Downtown, zona financeira da cidade. Vimos o Charging Bull de Wall Street, a Bolsa de Valores de Nova Iorque e a Trinity Church, e continuámos a andar até chegarmos ao Ground Zero, antiga localização das Torres Gémeas, e onde hoje se encontra o 9/11 Memorial e está em construção o One World Trade Center (o maior prédio em construção na segunda foto da vista panorâmica do Empire State Building), que será o maior edifício dos EUA quando concluído, e um dos maiores do mundo. Há tarde fomos até ao MET (Metropolitan Museum of Art). Daí ao hotel seguimos pela 5ª Avenida, rua que começa por fazer fronteira com o Central Park e depois passa a ser a rua das lojas por excelência, onde se encontram as mais prestigiadas marcas.
Estátua da Liberdade |
New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Iorque) |
Trinity Church |
9/11 Memorial |
Metropolitan Museum of Art |