domingo, 30 de março de 2014

O que fazer quando o tempo nao estica?

Boa tarde!

Desde a última vez que vos falei, a minha integração tem continuado com o maior dos sucessos. Os meus colegas são 5 estrelas, e a universidade é fantástica. No entanto, e como já se estava à espera, viver a duas horas de autocarro do campus não é fácil... durante a semana não tinha tempo nem para estudar para a faculdade, quanto mais violino, pois chego sempre estoirada. Por isso, e com muita, muita, MUITA pena minha, tive de me despedir das aulas de violino, pelo menos por agora. Não valia a pena mentir-me a mim e ao professor fazendo-nos acordar cedo ao sábado para ter uma aula para a qual não estudei nem tenho energia. Não é que eu não goste mais do violino - o violino foi, é, e sempre será uma grande parte da minha vida -, é apenas uma questão de tempo, integridade física e honestidade.

Portanto, agora sem violino, a minha vida académica continua. As primeiras provas estão à porta, e instala-se aquele ambiente de terror, pânico e choro tão deprimente mas ao mesmo tempo bom para tornar a turma mais unida - afinal, estamos todos a sofrer o mesmo. Química mantém-se igual a Mandarim, e programação surpreendeu-me pela positiva. Biologia Celular e Anatomia são, como esperado, as que me dão mais gozo aprender e estudar, e bem... Biofísica é simplesmente aborrecido (pobre professor, que apesar de um fofo, não consegue tornar aquilo fascinante).

E se se estão a perguntar, vou só deixar claro que eu NÃO ME TORNEI BRASILEIRA ainda, apesar das piadas e das expressões... Ahahah Estou naquela fase estranha em que os portugueses me tratam como emigrante abrasileirada, e os brasileiros me tratam como imigrante portuguesa que sou. Então só para vos manter informados, eu ainda não tenho qualquer pronúncia, apesar de já usar algumas expressões e dizer muito "a gente" em vez de "nós" (desculpem lá, professores portugueses de Português). Mas ainda me mandam piadas sobre bacalhau, e perguntas sobre as diferentes maneiras de chamar as coisas. E é isso.

E por agora é isto.
Beijo,
Mariana