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De repente os termómetros chegam até aos 31ºC às 16h da tarde, o sol brilha até mais tarde e a chuva cai dos céus quase todos os dias. Por agora esses dias ainda não são tão constantes, mas vão se tornando cada vez mais.. Até juntos formarem um Verão quente e húmido que nos sufoca e nos delicia ao mesmo tempo. Até o calor ser insuportável e à noite só se conseguir dormir com o lençol a tapar uma única perna, de calções e top de alças, com a ventoinha ligada para minimizar a temperatura e afastar, ao mesmo tempo, os mosquitos. Esses selvagens, que começam a entrar pela casa, vão tornar-se cada vez mais chatos até que em Dezembro não podemos mais com eles. Queremos dormir destapados mas não podemos porque se não acordamos cheios de mordidas. Que nos marcam as pernas que queremos perfeitas para usar vestidos curtos e calções, porque o Verão não permite calças constantemente.
Mas o melhor de tudo, os sons. Ao acordar, às 6h da manhã, os sons do outro lado da minha janela são sempre diferentes dos que ouvia em Lisboa: o silêncio total foi substituído pelo sons de pássaros e insectos, mesmo no Inverno, mas agora, chegam novos elementos. Araras param à nossa janela, pica-paus fazem barulho, no residencial ao lado, macacos avistam-se nas árvores.
Hoje vi dois papagaios, uma andorinha e um beija-flor. E soube que a Primavera tinha chegado ao Brasil.