segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Natal está a chegar!

O Natal está a chegar! Amanhã é Véspera de Natal, e mesmo que este ano não tenha a casa a encher-se de familiares, nem haja lareira nem razão para esta ser acesa, sendo Verão por aqui, ainda é Natal e assim, ainda vamos ter doces tradicionais, o bacalhau, as batatas e as couves cozidas, e as prendas abertas à meia-noite.
Nesta época do ano é a falta da família que mais noto. Os avós com quem sempre passei o Natal este ano estão em Portugal este ano, e nós estamos aqui, sozinhos. Os doces feitos pela avó, as prendas, os beijinhos e abraços, as conversas... Não vai haver isso este ano, infelizmente.
Este ano, esperamos passar o dia de Natal na piscina, por causa do calor que se espera, e aproveitar o bom tempo que está programado para amanhã e terça-feira.

E agora, nada resta do que desejar um FELIZ NATAL!

Por hoje é tudo.
Beijinhos


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Isto há dias...

Há dias em que me sinto bem aqui. Não super feliz e contente, mas bem. Essas alturas em que consigo conviver com o facto de que estou tão longe de casa são de ouro... Isto porque depois também há outras alturas em que me sinto completamente presa. E desta prisão não se foge, porque não tenho uma duração pré-estabelecida da minha "estadia" por cá, nem tenho para onde fugir. 
O Verão chegou. Não tenho aulas, não tenho ensaios... e também não saio de casa, não posso ir à cidade, não converso nem vejo ninguém. Sinto-me presa destas quatro paredes. Viver num residencial pode ser uma opção segura. Pode ser até bonito - um bom local para pais criarem filhos, dá para ter cão (como eu tenho), dá para passear... Mas passear para onde? Assim como acho que miúdos que crescem nesta zona estupidamente limitada não são saudáveis a menos que percebam que há mais coisas para ver fora destes muros, também acho que passear AQUI é o mais ridículo que há. Passear a cachorra, sim, para isso serve. Mas de que serve andar e só ver casas?! Nada originais, sequer - não há um pedaço de história deste país aqui, todas estas casas são imitações. Imitações suíças, imitações americanas!
Em Lisboa, chegava o Verão, as férias escolares, e eu ainda tinha, até ao fim do mês de Junho, aulas no conservatório. E depois, estava em casa da minha avó. Quando me cansava de ver filmes e de não fazer nada, podia-me pôr num autocarro com uma amiga e ir para a baixa. Ir ver o rio. Sentar-me no Cais das Colunas, ver a Rua Augusta, andar no elétrico 28. Podia ver o céu super azul, onde o sol quente nos queima e nos obriga a almoçar abrigados. Podia esperar até as actividades começarem: o workshop de orquestra; as férias com os avós, todos os anos, no Algarve; as viagens com os pais no fim de Agosto / início de Setembro. Visitar o mundo, ver novos lugares, mas conhecer o meu. Descobrir a minha cidade. Também tinha os amigos - podia passar tempo com eles. Ir a museus, conversar na rua, comer gelados, ir às compras.
Eu fazia muitas dessas coisas. No Inverno (daqui, em Julho), fui a Portugal e fiz muitas dessas coisas. Todas elas, na verdade, excepto o Workshop de música... porque já não tenho isso. Eu não estava em férias de Verão, mas desfrutei de um mês como se estivesse. Nunca dei tanto valor à minha cidade, aos meus amigos, àqueles de quem gosto. E nunca me senti tão amada por eles também.
Mas aqui é diferente. Aqui, chegou o Verão e aquilo que me podia distrair da distância a que estou de tudo isso acabou. Agora, estou em casa. Não sou boa a correr, portanto corridas pelo residencial estão fora de questão. Não posso sair sozinha para lado nenhum. A cidade, mesmo que não me estivesse fora de alcance, é perigosa. Pelo menos eu sinto-me em perigo lá, sozinha. Nunca me atreveria a ir lá a não ser com os meus pais, num carro, directos para um sítio seguro - que normalmente acaba por ser um centro comercial. Além disso, a cidade é gigante... mas os seus edifícios são monstros de betão e não pedaços de história. É Verão, só que o céu não é azul, mas nublado por causa da humidade infernal, e o sol não me bate de frente nos olhos, mas o calor é insuportável. Para piorar as coisas, até a minha piscina decidiu entrar em "greve" com a chegada do tempo quente e húmido que por aqui está. 
Neste momento, a minha luz ao fundo do túnel é saber que em menos de um mês vou estar quase duas semanas em Portugal. É pouco, e os meus amigos vão estar em aulas, mas é o que há. E a alegria com que, um ano depois, eles recebem essa notícia, comove-me mais que qualquer coisa. Não quero saber do frio que lá está. Não é só o calor que é intolerável aqui; a solidão também é.
Portanto, fico a olhar para o futuro próximo com esperança, aguardando as minhas viagens futuras, e superando assim este tempo horrível e suportando a prisão em que me encontro.

Por hoje é tudo.
Até à próxima,
beijinhos*

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Novembro chega ao fim...

e com coisas para contar, começando pelo meu aniversário. Ainda antes de Novembro começar, já eu pensava em como seria passado o meu dia de anos. A sensação que tinha era que ia ser bastante solitário... e não foi muito diferente disso. Agradeci muito ao Skype por me permitir conversar com os meus amigos, em Portugal, que me quiseram dar os parabéns por vídeo, e pôr a conversa em dia. De resto, algumas pessoas aqui lembraram-se, e fui jantar fora com os meus pais. Como prenda, recebi o meu 1o iPod - iPod nano 7a geração -, com o qual estou muito contente, e ainda a descobrir e aproveitar aquilo que oferece.
Depois, estou na última fase de provas bimestrais do ano. Amanhã é, aliás, a última prova (de matemática), e depois estou de férias! Este sábado, dia 1, houve uma festa para celebrar o final do ano lectivo (que aqui no Brasil é paralelo ao ano civil), em que o dress-code era "fantasia", como chamam aqui, ou "máscara". E devo dizer, foi a primeira festa a sério a que fui aqui, e diverti-me bastante. (Ah, também ganhei a coroa de "rainha", como melhor máscara... Não estava nada à espera, foi engraçado! Eheheh!) A roupa de árabe, que já serviu a minha mãe em muitas "noites árabes" dos cruzeiros, fez a sua parte - o único senão é que não usei, porque já tinha sapatos a condizer com a roupa, sapatos altos como todas as outras, e pareço uma anã nas fotos. Um metro e cinquenta e sete é complicado, mas é o que há.
De resto, o Natal está aí! Mais para a frente, e porque vou estar de férias a partir de quarta-feira, vou escrever sobre isso, e o que estou a achar da época natalícia passada no Verão aqui no Brasil. A falta de lareira é algo a que ainda me estou a habituar... Mas também, durante o Verão, não faria muito sentido, não é?

Até à próxima,
Beijinhos

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Feriados

Bom Dia!
Hoje é segunda-feira, e enquanto em Portugal os meus amigos estão na escola eu estou em casa, como tem sido desde quarta-feira devido à enxurrada de feriados e, consequentemente, à semana livre que estamos a ter por aqui. E assim lembrei-me de vos falar hoje disso mesmo: feriados.
Todos sabemos como está Portugal (ignorem o facto de que a etiqueta é Lisboa - neste caso, generalizemos). Medidas de austeridade, troika, vinte outras coisas que eu não percebo tão bem... Este ano, 2012, será o último, até 2018 (por agora), a ter os feriados de 1 de Novembro, 1 de Dezembro, o Corpo de Deus e o 5 de Outubro - dois religiosos e dois civis. Vou deixar desde já claro que não vejo a gigante vantagem que isto vai trazer. Primeiro porque são só 4 dias no ano, depois porque um dia de descanso na semana até ajuda a recuperar o fôlego. Mas, visto daqui, ainda é mais ridículo. Passo a explicar.
Todos sabemos que o Brasil é um país emergente, 6ª ou 5ª (depende do dia em que pesquisarem, está sempre a variar) potência económica mundial. Ora aqui, se um feriado calha a uma quinta ou terça-feira, podem ter a certeza absoluta que se faz ponte, pelo menos para a maioria dos trabalhadores e nas escolas. Ou seja, um feriado implica quatro dias de descanso. Este ano não tivemos nenhum feriado numa quarta, mas o ano passado, quando cá estivemos para preparar a nossa mudança, era feriado nacional na quarta e escolas que visitei - especificamente, aquela em que estou agora - tinham tirado a semana toda de descanso. O feriado da N. S. Aparecida é também o Dia da Criança por aqui, que juntamente com o Dia dos Professores (que quer dizer dia de folga para professores e para nós também) - mesmo num sábado - parece ser motivo para uma semana inteira sem aulas nalgumas escolas.
Por aqui é assim. Todos os feriados aqui que permitem pontes, têm-nas. As estradas entopem de carros - porque nenhuma tem capacidade para tanta gente -, as praias enchem, os hotéis lotam. E continuam a crescer economicamente. Um dia quem se lembrou de tirar os ditos 4 feriados em Portugal há de me explicar exactamente como teve tão brilhante ideia.
Outra coisa que me irrita solenemente é que os feirados retirados, e falando agora mais dos civis, são datas importantes. Não sei quem achou que o 5 de Outubro não era importante, mas é. Alguns dizem que foi o dia do Tratado de Zamora, mas mais concretamente, foi o dia da Implantação da República, e ainda não vi um país republicano que não comemore essa data. Depois o 1º de Dezembro. Eu sei que muitos portugueses não sabem o que aconteceu nesta data, todos os anos jornalistas iam para as ruas fazer a pergunta e eu batia com a cabeça na parede de ouvir tanta estupidez de gente que ou dormiu nas aulas de História ou acha que o seu país é tão inútil e pequeno que não vale a pena saber a sua história. Deixem-se de tretas - O nosso país tem as fronteiras mais antigas da Europa, temos uma história enormíssima, estávamos à frente de todos nos Descobrimentos e só nos deixámos tomar durante 60 anos por outro país, a Espanha, não por falta de força na guerra, mas porque simplesmente não havia herdeiros. Vale a pena saber a História de Portugal. O 1º de Dezembro celebra o fim dessa dependência de 60 anos e também, pelo menos eu assim vejo, a nossa independência tão antiga e constante, não fosse o tal intervalo - curto, se virem a história de outros grandes países europeus. 
Tomando isso em conta, e sabendo que em Portugal pontes é coisa que eu nunca fiz, nem os meus pais, e sempre houve escola em dia depois (ou antes) de feriado, fica a comparação. Não acho que trabalhemos pouco... não depois de ver a quantidade LOUCA de feriados (+ pontes) que há por aqui. 
De resto, eu vou trabalhar um pouco, preparar-me para os concertos de coro que aí vêm - concertos de Natal, que saudades! -, ler e descansar. Daqui a nada começam as provas finais do ano. Só mais dois dias de aulas depois de regressar à escola na quarta-feira.

Até à próxima,
Beijinhos

sábado, 20 de outubro de 2012

Música

Música faz parte da minha vida desde que me lembro. Não tão cedo como algumas crianças que conheço, mas ainda assim, cedo o bastante para me ter marcado para o resto da minha vida e me ter feito companhia, através de aulas e horários, durante metade dela. Ainda antes de começar a aprender música, há sempre as canções infantis que se aprendem quando somos pequenos, e também, no meu caso, os CD's de música clássica em casa. Como eu me lembro, eu pedi aos meus pais para aprender "aquele instrumento que soava bem" ao ouvir um desses CD's. Mas a minha mente deve ter fabricado essas memórias, porque o que os meus pais contam que, tal como na restante maioria dos casos, foi ideia deles de me pôr em contacto com a música e ver se eu gostava e (de alguma maneira mais ou menos relevante) se tinha jeito. 
Ora a segunda parte eu não sei, ainda hoje - nunca soube se quando a minha primeira professora lhes dizia que sim era para ser simpática ou evitar a saída de um aluno da escola - porque, vejamos, estudar num conservatório paga-se. O que sei é que, no primeiro ano em que estive na escola de música, num "atelier" onde experimentámos todos os instrumentos e assistíamos a audições que estavam a acontecer no conservatório, eu escolhi violino e nem por um momento me arrependi. E adoro música e aquilo que ela me trouxe.

 Já agora, a instituição, tratando-a por este nome pomposo e aparentemente forçado, tem não só a escola (iniciação - onde se começa a aprender) mas também o dito conservatório, além de escola superior (faculdade, portanto) e é a sede de uma das maiores orquestras lisboetas) 

Os dois primeiros anos foi Iniciação e depois entrei para o Conservatório, o qual só deixei no fim do ano 2011, antes de vir para o Brasil. Fiz até ao 7ºgrau, e passei mais de metade da minha vida naquela escola - quase 10 anos (tenho 16). Durante o meu percurso musical, por assim dizer, mudei de método de ensino (do tradicional para o Suzuki), assim com ode professora antes disso, e tornei-me parte dum grupo de violinos (parte do método Suzuki é aulas de grupo de 2 em 2 semanas). Esse grupo mudou a minha vida, a minha maneira de ver e de estar no Conservatório e com o violino. Numa altura em que estava a sentir tudo como uma obrigação, e andava sem grande entusiasmo, a minha professora deu-me a conhecer este grupo fantástico, de todas as idades (3 a 18), que me incentivou a continuar e, mais do que tudo, me levou a gostar e a ter orgulho em tocar violino. Também me deu o prazer de fazer a diferença com os concertos de solidariedade que todos os anos fazíamos, e deu-me o privilégio de ir a um festival internacional que se tornou a melhor experiência que tive na minha vida pela maneira como, não sei bem como, uniu todo o grupo, pela minha perspectiva. Eu entrei tarde nesse "mundo" e foi um milagre. O grupo tornou-se a minha outra família, e ir ao Conservatório ter quaisquer aulas nunca foi um tormento a partir daí. 
Quando vim embora aquilo que esperava sentir mais falta, e não me enganei, era da música. Da minha rotina louca de aulas das 8h às 20h, de andar de autocarro e ir para a escola de música, de ver outros colegas, outros sítios, de ter aulas diferentes, dos concertos... Nunca pensei em seguir profissionalmente, mas a música ficou para sempre na minha vida. Enquanto mudava de escolas, ali permanecia no mesmo sítio, com as mesmas pessoas mas sempre conhecendo novas, e tornou-se a minha segunda casa.
Ao vir embora decidi, meio que na minha cabeça, não ir para um conservatório. Talvez volte atrás nessa decisão, mas até hoje ainda não apareceu a oportunidade, não conheço nenhum professor(a) de violino aqui, e acabei por ficar sem qualquer actividade musical por mais de seis meses. Até que apareceu um mail do colégio a dizer que estavam à procura  de alunos entre os 11 e os 17 anos que estivessem interessados a participar no coro do colégio, que vai participar num festival internacional nos Estados Unidos e precisa de mais gente. E lá fui eu. A minha experiência em coros foi de três anos, mais ao menos, mas nas aulas de Formação musical (teoria, basicamente) cantávamos e tenho as bases todas de canto coral - e também passei óptimos momentos no coro na minha escola de música.
As condições estavam todas reunidas - eu precisava de qualquer forma de actividade musical, e o coro "precisava" de mim. E lá estou eu. Ensaios à terça, duas horas, e eu estou feliz com isso. Neste último ensaio duas colegas minhas foram, porque ouviram falar do projecto e tinham ficado curiosas, mas com medo de serem as únicas da nossa idade lá, não foram ao início. Até ficarem a saber que eu estou a participar, e assim já não eram as únicas. E pronto. Com isso, ainda surge a hipótese de conseguir confraternizar com as minhas colegas e, quem sabe, construir uma amizade. Seria a cereja em cima do bolo...

Por hoje é tudo. Até à próxima.
Beijinhos 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Cursos no Estrangeiro, ou isso.

Aqui vem mais um post pessoal.

O meu aniversário, no fim de Novembro, aproxima-se. Ter 17 anos quer dizer muita coisa e pouca também, mas uma é certa - oportunidades perdidas. Isto veio-me à mente desde que cá cheguei, mas agora mais que nunca. Sabem aqueles cursos de férias no estrangeiro? Bem, se não, é basicamente passar de uma a seis semanas nas férias (alguns sítios só têm no Verão, outros também têm esses cursos nas férias de Inverno - hemisfério norte, para ficar claro) a fazer um curso, normalmente de línguas, num país cuja língua materna é a que se vai estudar. Estes cursos costumam reunir pessoas de vários lugares do mundo, e dão a oportunidade não só de conhecer essas pessoas mas também o sítio onde se está, a sua história, os ex-libris, tudo isso, e ainda ficar com um óptima experiência para a vida. Uma amiga minha já fez dois para Inglaterra, aqui no Brasil os meus colegas fazem, alguns todos os anos, para a Califórnia (e Inglaterra também), e estas experiências parecem-me fantásticas e super-interessantes. Claro que têm limite de idade. E adivinhem: 17 anos.
Com a viagem de finalistas, uma cruzeiro e um possível evento no estrangeiro num futuro próximo, o dinheiro e o tempo não esticam. E por muito que eu queira, parece-me cada vez mais distante a chance de ter uma destas experiências. Ora na sexta passada a minha escola organizou uma mini-feira desses cursos em países de língua oficial inglesa: EUA, Canadá e Inglaterra. Achei três super interessantes, e já recebi um e-mail sobre um curso de escrita (em inglês) em Nova York. Soa super bem... Mas a possibilidade é mínima - já nem falo do preço: a viagem de finalistas é em Julho (quando normalmente estes cursos acontecem) e nem para ir a Portugal consigo pensar numa data num futuro visível.
Portanto, parece um plano condenado ao fracasso.

Pensar nessas coisas fez-me pensar que ter uma vida sossegada, simples, uma linha recta a partir do momento em que acabar o ensino médio/secundário, me parece muito aborrecido - mesmo com a mudança para aqui, que não foi porque eu quis e fiz acontecer. Talvez se deva à quantidade (demasiado) grande de youtubers que sigo e cujos vídeos vejo - todos parecem ter consigo fazer da vida algo tão interessante, com novidades e mudanças e sonhos alcançados. 
Isto levou-me a um estado de espírito derrotista nada saudável do qual estou a tentar recuperar. E, já agora, vou fazer TPC's e sentir-me uma aluna responsável. Mais novidades, aqui sim, num futuro muito próximo. 

Até lá,
Beijinhos

4º Bimestre, aqui vamos nós!


E de repente estamos já no 4º Bimestre. A semana dos meus anos será a das provas finais e vestibulares (que este ano faço como treino), e depois FÉRIAS DE VERÃO!
Por isso, toca a mexer, último esforço, aqui vou eeeeeeeeu!

Para os meninos em Portugal, go easy on the campaigns e BOM OUTUBRO - e entrada no Outono.


Até à próxima, 
Mariana


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O que é "Crónicas Amarianadas"?

O meu blog pessoal mais antigo está agora ligado ao "Do Tejo ao Tietê".
Num novo formato, as Crónicas Amarianadas focam-se agora em livros, filmes e música. Qualquer eventual peça de teatro será considerada apta para este blog também. Aqui podem-me conhecer através do que leio e vejo. Espero que gostem: 

http://www.cronicasamarianadas.blogspot.com

Mariana

Sem Caravaggio, mas com compras

Houve uma mudança - desde hoje, este blog está ligada ao meu outro mais antigo, recentemente remodelado num blog cultural, sobre livros, filmes, e compras desse género que eu faço.
No domingo era suposto ter ido ao MASP e aproveitar a exposição sobre Caravaggio e outros pintores - mas não sei o que se passa, a todo o museu que vou há sempre, mas literalmente sempre, uma longa fila de espera. A esta chegámos apenas às 11h da manhã, porque não estávamos à espera, ao contrário do que aconteceu com o CCBB e a exposição do Impressionismo. E assim, depois de mais de meia-hora na fila, desistimos: por mais perto que estivéssemos da bilheteira, a fila depois de passar a segurança era de umas largas três horas. E nós tínhamos de almoçar.
Portanto, fiz uma troca com os meus pais - não vamos ao MASP e não ficamos nesta fila gigante, mas pooooor favoooooor levem-me à FNAC. Mas isso só foi depois de almoço. Por baixo do MASP há uma feira de antiguidades, onde encontrei cinco posters/fotos antigos de filmes e atores. A minha compra-orgulho da semana. Ou do mês, provavelmente. Há frente há outra feira, mais artesanal, a que também fomos.
Depois de percorrer a Av. Paulista - e quase morrer, como sempre, de desidratação, chegámos ao restaurante-de-fast-food-mais-conhecido-e-sobre-valorizado-do-mundo para pôr alimento no corpo. E depois disso, FNAC. O especial acerca da FNAC, para além de eu ser uma fã em Portugal é que aqui não tenho ao pé de casa - é quando vou ao MASP que acabo por ir parar na FNAC. E eu gosto muito de lá ir, porque quase que me sinto em casa. A decoração é a mesma, e estou rodeada de coisas que gosto (como podem ver no blog Crónicas Amarianadas - na verdade nem sei se este post deveria ter ido para esse e não para este blog).
Por agora é tudo.

Até à próxima,
Mariana

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

As minhas mais sinceras desculpas...

Estou espantada e zangada comigo própria com o modo como tenho me esquecido de actualizar e escrever aqui. A verdade é que não há muitas novidades: com altos e baixos, avanços e recuos, continuo-o a não ter nenhum grupo de amigos mais próximo - ainda não sei, e começo a duvidar, se há alguém vai ter alguma vez paciência suficiente para me conhecer e "aturar".
Portanto, assim vos mostro que as novidades não são muitas. Comecei sim a ter aulas de Inglês, no nível MAC 1 (Advanced 1) numa escola de Inglês equiparável ao Cambridge School por aí em Portugal. A turma acha piada à minha "pronúncia", como já seria de esperar: ontem descobriram que em Portugal chamamos Caraíbas ao que eles chamam Caribe. Claro que tentaram imitar. Claro que me pediram para repetir. Eheh
Ainda estou a desenvolver uma opinião sobre as diferenças entre as aulas aqui e em Portugal. Não quero favorecer muito uma nem maldizer outra, e ferir susceptibilidades, então o post pode demorar um pouco mais a chegar.
De resto, nada mais a acrescentar: ando apaixonada por séries, mas isso não é novidade. Tenho de ler mais, o que também não é algo novo. Nos últimos tempos visitei a super-concorrida exposição sobre o Impressionismo no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil), com quadros todos vindos do Museu D'Orsay. Estive duas horas e meia na fila, almoçei às três e meia da tarde, mas valeu a pena, porque é sempre bom ver arte. Neste momento está também uma exposição no MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) composta por 20 obras intitulada "Caravaggio e seus seguidores", e quero muito visitá-la, ainda para mais porque estou a estudar este pintor em História de Arte.
E portanto, por agora é tudo. Até à próxima, que espero ser breve.

Beijinhos,
Mariana

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Férias de Julho

Olá! Depois de um mês de ausência justificável, estou de volta.
Aqui no Brasil estivemos em férias escolares todo o mês de Julho - e eu fui a Portugal. Passei tempo com amigos, comprei montes de livros e DVD's, roupa também, diverti-me imenso... Nem tudo foram rosas no final, mas até lá a viagem correu muito bem. Há bastante tempo que não passava as duas semanas com os meus avós no Algarve, em Vilamoura, e este ano fi-lo, além de ter conhecido pessoas novas e ter marcado a minha presença nas noites de karaoke do hotel (a minha "pancada"...). Também passeiei pela baixa de Lisboa e conversei como há seis meses não conversava, com pessoas que me querem bem e vice-versa, e me ouvem. Agora estou de volta, e por isso lembrei-me já de algumas coisas para contar numa entrada próxima: a diferença entre as aulas, e a relação professor-aluno, em Portugal e aqui no Brasil. É bastante, acreditem. 
Por agora é tudo, mas fiquem atentos, porque estou de volta a S. Paulo.

Beijinhos,
Mariana

terça-feira, 19 de junho de 2012

Semana Louca!



É global, é perigosa, e pode provocar depressão e/ou irritação. A semana de provas chegou à Terra. Sim, sim, ao planeta inteiro. Para uns, em Portugal, é semana de exames nacionais: 9º e 11º anos passaram a passada semana mergulhados em livros e agora emergem para fazer o exame que, especialmente no caso do Secundário, lhes pode definir a vida toda. Nada de pressão, portanto.
Eu, com bem menos pressão por parte da escola, mas ainda bastante por parte dos paizinhos, estou em semana de provas. Literalmente. Aqui no Brasil a minha escola tem provas bimestrais (sendo que o ano está definido em quatro bimestres, esta semana doida acontece quatro vezes ao ano, e as provas definem praticamente a nota), durante as quais não há aulas e venho para casa depois de concluída a segunda do dia. Para o 1º e 3º anos do ensino médio - ou seja, 10º e 12º ano (para portugueses entenderem) - as provas vão desta terça à próxima, duas provas por dia. Mas nós, 2º ano, temos mais um dia de provas, só por causa de uma disciplina a mais. Que mártires!

A provas são cansativas, especialmente porque são muitas. Aqui não há áreas, tenho onze disciplinas, algumas com matéria que já dei em Portugal, outras que em Portugal nem são disciplinas. Por não ter aulas torna-se mais fácil. Isso e o intervalo de uma hora entre elas, no qual estudo para a segunda prova que, coitada, é sempre um pouco menosprezada. 
De resto, contagem decrescente porque VOU A PORTUGAL!

As férias de Julho começam no segundo em que acabar todas as provas bimestrais, e assim, vou aproveitar o mês de férias de Inverno (no hemisfério sul) para rever o pessoal, tirar a barriga de misérias no que diz respeito a compras, matar saudades e fazer praia. Vai ser tão bom, mal posso esperar! Por isso, sprint final, que Lisboa espera-me. 


Beijinhos, Mariana

sábado, 9 de junho de 2012

Como fazer amigos no Brasil?


Olá. Desculpem a falta de assiduidade, mas ando sem nada para contar... E é precisamente sobre isso que venho falar.
Quando anunciei a minha vinda para o Brasil, em Portugal todos me disseram que seria fácil adaptar-me, que me receberiam bem e que, ainda por cima com a mesma língua, nos entenderíamos facilmente. Mas não sei se é por estar num sítio à parte do Brasil, se é por os "padrões sociais" serem diferentes (com isto quero dizer a relação entre meninos e meninas, por exemplo), as coisas não estão a ser assim tão fáceis. Quatro meses passados, a caminho de cinco, ainda não me inseri em nenhum grupo de amigos, ainda não me tornei próxima de ninguém nem fui a uma festa muito menos. A minha vida tem sido escola, computador para falar com as pessoas que deixei em Portugal, e cinema com os meus pais - quando saio de casa. O meu pai diz que me estou a viciar no computador, a minha mãe diz que estou estranha, porque já não leio tanto, os professores acham-me tristonha porque não me vêem com companhia. Nenhuma das três opiniões é de estranhar, se bem que eu preferia e esperava uma realidade bem mais aprazível. E divertida. 
Agora com os trabalhos de grupo tenho de falar com os meus colegas, obrigatoriamente. E falar com eles em período extra-aula. Ora isto de trabalhos de grupo já todos sabemos que pode separar amigos - se em Portugal eu já tinha medo que isso acontecesse, imaginem-me aqui. Tenho medo de dar opinião sobre como fazer algo, mas também não consigo estar calada, porque tenho opiniões fortes quanto a trabalhos de grupo e não gosto de o "largar da mão". Claro que me pode ajudar a aproximar de alguns - mas os riscos de zanga são sempre elevados. Não que se zanguem comigo. Segundo pessoas daqui - e já por experiência própria - os brasileiros tendem a "meter para dentro" zangas, e acabam mais por ficar de mal contigo do que a confrontarem-te e mostrarem-te directamente que estão zangados contigo. Ora eu também não sou a pessoa mais frontal e directa do mundo. De todo. Já resolvi uma situação destas com uma conversa, mas é sempre melhor evitar pôr nos meus ombros a responsabilidade de acabar com um "amuo". Até porque eu não preciso mesmo disso...
Outra hipótese para justificar o não-aproximação dos brasileiros é que achem que eu não quero fazer amigos. Lembrei-me disto segundos depois de duas colegas minhas terem, naturalmente e sem eu ter puxado o assunto, perguntado se não era difícil estar afastada das minhas melhores amigas. Claro que a pergunta era retórica, e elas já o disseram expressando apoio pela minha situação. Eu respondi que sim, era difícil, mas que consegui manter contacto com elas pela Internet. Logo depois lembrei-me que talvez deveria ter dito algo que agora ando a moer cá dentro como um discurso não proferido: "Não é por ter melhores amigas em Portugal que não queira fazer amigos cá, que não queira ter amizades a sério aqui também. Quando vim para cá, disse a mim própria que o máximo que podia esperar alcançar era uma amizade real com alguém daqui; uma pessoa com quem, quando fosse embora, continuasse a falar para o resto da minha vida, como me lembrando que esta fase da minha vida não foi em vão e ainda deixou boas memórias.". E eu continuo a pensar assim, e o meu maior objectivo é esse. Não sei se é, então, por acharem que não quero amizades aqui por já as ter em Portugal  que não se aproximam.
O que me têm dito é que, onde estou, as pessoas fazem grupos fechados de amigos - e com esta idade, nesta altura, já é complicado conseguir "furar" a barreira e entrar. Ou seja, eles é que já têm os seus grupos de amigos bem fechados e simplesmente não querem outra pessoa. 
Continuo a achar estranho. Se fosse eu, quereria juntar a estrangeira ao me grupo de amigos o mais rápido possível - antes de outros "a apanhassem" (eu sou um pouco possessiva quando a amizades diz respeito, infelizmente). Mas aqui não aconteceu isso - e claro que me sinto um pouco excluída. Mas se tudo correr bem, e eu tiver paciência, eles vão acabar por me aceitar aqui e, se calhar, incluir-me. Espero sempre pelo melhor...

Até á próxima. Beijinhos,
Mariana  

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Acerca de Buenos Aires

Olá!
Hoje estou aqui porque decidi partilhar com vocês os meus pensamentos sobre Buenos Aires. 
A minha primeira impressão foi boa (mesmo estando a dormir no táxi e só ter aberto os olhos em plena 9 de Julio)  - os passeios pareciam limpos, as ruas tinham iluminação, e desde aí que a cidade começou a mostrar parecenças com Madrid. Parecenças que não diminuíram com o tempo, só aumentaram.
No primeiro dia, andei mais a ver a parte histórica/política da cidade. E como a Casa Rosada em arquitectura não lembra nada a Europa, ainda estava meio que localizada na América do Sul. Foi só a partir do segundo dia, e mais ainda quando fomos à Recoleta (bairro de Buenos Aires), que comecei literalmente a sentir-me como se estivesse numa cidade europeia. As semelhanças com Madrid era tantas! Desde o momento em que saí do metro na Recoleta que perdi noção da cidade em que estava. Claro que isso saiu em favor de Buenos Aires,e talvez por causa de tal "confusão" eu tenha gostado tanto da cidade. 
Na verdade, eu sempre fui muito apegada ao meu velho continente. Gosto mesmo muito dele. Acho que é o mais cultural, o mais histórico, o mais bonito... desculpas a quem não é europeu, é simplesmente uma opinião pessoal. Além disso, por praticabilidade e oportunidade viajei pouco para fora da Europa: Egipto, Tunísia, e a Turquia (que também conta por causa da dupla continentalidade) são as excepções. 
Estar a viver tão longe de algo que me era tão querido cria saudades. E são tantas! Nem vou começar a falar das saudades das pessoas, e das minhas coisas, do meu antigo quotidiano... isso é para outro post. Eu sinto realmente falta de respirar o ar de Lisboa, de ver a cor do céu... E essas saudades acabam por se aplicar à Europa.
Buenos Aires, para mim, conseguiu fazer a mais perfeita união entre a América do Sul e o legado europeu (que eu tenha visto até agora, que foi pouco). E isso só fez com que a cidade me tocasse mais ao coração. Mesmo com algumas coisas muito sul-americanas (suponho eu que sejam), e com coisas próprias, como o tango, havia momentos que me sentia na Europa - ou seja, em casa. Até dei por mim, em tom de brincadeira, a perguntar ao meu pai porque é que a oportunidade não tinha surgido para Buenos Aires... porque mesmo com a língua diferente, eu podia sobreviver se conseguisse apanhar aqueles "ares" todos os dias. 
Portanto, como devem imaginar, eu gostei MUITO de Buenos Aires. E se alguma vez se perguntaram como seria Buenos Aires ou alguma vez tiveram vontade de visitá-la, acho que merece a pena satisfazerem essa curiosidade.
Seguem-se algumas fotos tiradas por mim em Buenos Aires...

Livraria El Ateneo - Grand Splendid
pormenor de janela na Casa Rosada
Candeeiro na Recoleta
Decorativo na Casa Rosada

Candeeiro no Café Tortoni
Entrada do Café Tortoni


Até à próxima, beijinhos.
Mariana



terça-feira, 15 de maio de 2012

Explorando Por Aí

Ao fim de quase duas semanas, estou de volta. Na realidade, não estive a preguiçar em casa: viajei numa semana para Buenos Aires, e na outra para Paraty (esta com a escola). Amei as duas viagens. Por razões bem diferentes, os dois sítios quase me conquistavam - infelizmente, a minha veia europeia não me larga e sinto sempre saudades do meu velho continente. 

Buenos Aires foi como respirar ares europeus em plena América do Sul - e que falta eles me faziam. Monumentos, edifícios imponentes, história, andar todo o dia pelas ruas... Já sentia falta. À noite ainda me assustava um pouco porque os sites e as pessoas são as primeiras a alertar-me com a insegurança nalguns pontos da cidade: e eu não sou propriamente a pessoa mais corajosa do bairro. Mas adorei. Desde a Casa Rosada à Avenida Florida (lojas), tudo me pareceu muito bem e passei um super-agradável fim-de-semana alargado. 

Paraty foi diferente. Vocês sabem: viagem escolar, gente da nossa idade... A animação foi obviamente maior. E se a parte histórica em si não me deixou de boca aberta, grande parte devido à falta de restauro e conservação do património, já a beleza natural do local era estonteante. Meu Deus! Eu por momentos tive dificuldade em acreditar que aquilo era visita de estudo - andar num barco pelo Saco de Mamanguá, a ver as colinas verdejantes da mata atlântica virem ter à praia de areia branca que terminava naquela água calma e límpida, não é de todo a maneira mais fácil de me acordar para a realidade. E  houve momentos em que não estava mesmo a trabalhar - como cada grupo tinha seu tema, no mar,  a fazer snorkling, não podia fazer mais do que apreciar a paisagem, visto que o meu tema é de Sociologia e eu não podia entrevistar os peixinhos... Quanto ao pessoal, foi muito bom conhecer o resto dos alunos do meu ano, e aproximar-me daqueles que já conhecia. O balanço não podia ser mais positivo!

E foi isso que andei a fazer nos últimos dias... Não sei bem se isto é Pessoal ou se se encaixa no (Sobre)vivendo no Brasil, mas como é uma experiência aqui perto e até falo das pessoas, vai para o 2º. Podem dar a vossa opinião, juro que não me importo. E sigam-me, se acharem que vale a pena.

Até à próxima,
Mariana

sábado, 5 de maio de 2012

Vamos lá!...

Olá!
Eu tinha dito, no meu primeiro post, que queria fazer um blog "bem arrumadinho". Por isso, não achem isto estranho: quero que fique claro para todos o que pretendo expor e que temáticas vou desenvolver (até para mim, acreditem). Então vamos lá estruturar isto:
O primeiro tópico, chamemos-lhe assim, são os contrastes entre Portugal (representado mais por Lisboa, peço desculpa ao resto do meu encantador país) e o Brasil (representado por São Paulo porque, na realidade, é a única parte que conheço e onde estou neste momento). Esta temática já desenvolvi quando expliquei o porquê do nome do blog - e vão assim encontrá-la com a etiqueta Lisboa e São Paulo. Nesta etiqueta, para além de algumas comparações, também vai constar alguns elogios, tanto a um como o outro. P.S.: Não me levem muito a peito.
Outro tópico são as experiências interessantes (que terá a etiqueta de (Sobre)vivendo no Brasil - sujeito a alteração), onde pretendo contar alguns episódios que por alguma razão achei pertinentes, sejam tradições e festas que vivencie ou passeios meus pelos arredores aqui de São Paulo ou mesmo pelo restante Brasil; além disso, também irá conter a convivência com os brasileiros - e aqui, se não tenho que dizer... Fiquem por aí (muahahahah).
Finalmente, espero que não se importem se discorrer sobre uma pequena e (não tão) privada parte da minha vida, como pensamentos acerca de tudo isto, além de "relato pessoal" de como foi chegar até aqui - e como será daqui para a frente. A etiqueta será Pessoal (também sujeito a alteração). 
Resumindo, cinco tópicos agrupados em três etiquetas:
  • Contrastes entre Portugal - Lisboa e Brasil - São Paulo;
  • Mostrar características positivas dos dois lados;
  • Experiências interessantes;
  • Conviver com o brasileiro;
  • Pequeno relato pessoal.
E ora aqui está! Espero que não achem muito "técnico". Na realidade, vão ver que algumas coisas irão se  encaixar em dois tópicos, e que eu acabo por ser bem mais descontraída quanto a isto (mas esperemos que não, se não isto ainda vira um daqueles blogs/diários fatelas... e eu já passei por aí, e não é para repetir).

Fiquem por aí! Beijinhos,
Mariana

sábado, 28 de abril de 2012

Bem-vindos!


Olá!
O meu nome é Mariana, e sou mais uma das portuguesas a viver hoje em dia no Brasil. Nascida e criada em Lisboa, sou alfacinha de gema. Com orgulho. Aliás, sou portuguesa com muito orgulho, e viver no estrangeiro mexe muito comigo. 

Estou aqui no Brasil há 3 meses - vim no fim de Janeiro, mesmo a tempo de começar as aulas.
Porque é que só agora surgiu o blog? Bem... timing, vontade, e muita planificação prévia - quero fazê-lo "todo direitinho". 
Espero que gostem e me acompanhem. Sim, tu, pessoa inexistente que vai ler isto!
Os meus pedidos são dois. Sejam brandos, porque uma adolescente nem sempre escreve da melhor maneira. E se gostarem, acompanhem-me e deixem mensagens. Como li por aí: "sou uma pessoa solitária e qualquer contacto amigável será bem recebido" : D



O nome "Do Tejo ao Tietê" surgiu-me quando me lembrei que os rios das duas cidades, Lisboa e São Paulo, começam com a mesma letra, e seria um pequeno trocadilho interessante. Isso e uma votação entre amigos.
É também uma antítese - quero mostrar o contraste. O Tejo, hoje recuperado, é um rio muito azul, muito largo (para os lados de Lisboa) e razoavelmente limpo. O Tietê é (quase) o oposto. Limpo, nem muito nem pouco, nada. E por isso, não é azul, mas mais a atirar para aquela conhecida cor portuguesa, que é a cor-de--burro-quando-foge. Quanto ao tamanho, não é dos mais estreitos que já vi (dos que cruzam cidades), mas não o trocam pelo Oceano Atlântico quando o vêem - estou-me a referir à zona do Tejo conhecida com Mar da Palha. 

E pronto, por hoje é isso. Espero que mais para a frente tenha mais alguma coisa para vos contar. Algo interessante. Algo que vos entusiasme a ler mais o meus blog. Ora aqui está uma missão interessante...

Beijinhos, Mariana